sexta-feira, 26 de setembro de 2008

GP de Cingapura Segundo treino livre.

Foi mais um treino equilibrado. Outra vez Lewis Hamilton e Felipe Massa viraram no mesmo décimo. Agora com um minuto quarenta e cinco segundos e sete décimos. Parecia uma festinha particular. Mas esqueceram de avisar um campeão mundial. Fernando Alonso foi um décimo mais rápido e mostrou ser sim, candidato a pódium no domingo. Raikonen foi lento e acabou em sexto.


Mas as emoções não pararam por aí. Várias escapadas em curvas diferentes num circuito traiçoeiro. Nenhum acidente grave graças a ótimas áreas de scap. Uma pista que exige arrojo e habilidade dos pilotos. Teve também ameaça de bomba não confirmada no box da BMW. O local foi evacuado e vasculhado por trinta minutos. Kubica não teve o desempenho afetado e terminou em quinto.


É clara ainda a diferença entre Ferrari a Mclaren no aquecimento de pneus. A escuderia italiana leva, no mínimo, duas voltas a mais para alcançar bom rendimento. No primeiro e no terceiro trecho da pista a vantagem é ferrarista. Na segunda e maior parcial, a vantagem é da equipe inglesa.


Os outros brasileiros foram um fiasco. Nelsinho foi só décimo primeiro e Rubens Barrichello o lanterna. Uma sexta feira pra apagar do seu currículo.

F1 em Cingapura Primeiro treino livre.

Fim do primeiro treino livre e promessa de muito equilíbrio. Líder e vice líder do campeonato Mundial, Lewis Hamilton e Felipe Massa repetem as posições no início dos trabalhos em Cingapura. Os dois viraram na casa de um minuto quarenta e cinco segundos e cinco décimos. Raikonen foi o terceiro e deu pinta de que ainda acredita que pode brigar pelo título.


O posto de terceira equipe desse grande prêmio vai ser disputado por BMW e Renault. Ou melhor, por Robert Kubica e Fernando Alonso. O espanhol liderou boa parte da sessão. Várias foram as rodadas na entrada da reta que é antecedida por uma curva em sexta marcha. Iluminação perfeita e nada a reclamar da visibilidade na prova noturna.

Rubinho começou mau em terras asiáticas. Foi apenas o décimo sexto, seis posições a baixo de seu companheieo de equipe, o inglês Jason Button. De quebra, ainda rodou atrapalhando o final do treino. Nelsinho Piquet foi nono, dois lugares e meio segundo abaixo de Alonso. Participação apenas razoável.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Começando do zero.

Voto de confiança. A convocação de hoje da seleção brasileira me trouxe essa vontade para com Dunga.. Apontar os defeitos tornaria este texto longo. As restrições ao trabalho até aqui realizados certamente tomariam páginas e páginas de um discurso já acerbadamente falado e conhecido. A posição de técnico da seleção tem seu ônus e seu bônus. O bônus é a paixão, que com um mínimo aceno na direção de um time mais técnico, arefece o coração do torcedor e até do crítico. Vou então tentar guardas na gaveta as barbaridades que vi nesses dois anos e acreditar que a coisa pode melhorar.


A cada vez que sai a lista de convocados, entre aqueles que deveriam estar e os que são chamados sem estar em boa fase, encontro oito ou nove discordâncias. Desta vez foram só três. As presenças de Doni e Gilberto Silva e a ausência de Thiago Neves. Explico. Aqui no Brasil temos vários goleiros com melhor condição técnica que Doni. Gilberto Silva já há algum tempo, entrou na fase descendente da sua carreira. Tanto que saiu da Inglaterra e foi parar na Grécia. Thiago Neves foi bem sempre que teve chances em Pequim. Tem sido elogiado também nas primeiras partidas que fez pelo Hamburgo da Alemanha.


Vamos às boas novas, a começar pela maior delas. Mancini. O ex-jogador do Atlético Mineiro ,vem mantendo uma regularidade impressionante nos últimos cinco anos. Utilizado primeiro pela direita e depois pela esquerda do meio campo, junto com Totti, comandou a Roma. Agora joga na Inter, cada vez mais como atacante. Thiago Silva merecia nova chance. Afinal, não pode mostrar seu estilo clássico nas Olimpíadas. Kleber vem mau no Santos. Mas não dá pra discutir sua qualidade. É uma aposta válida.


Anderson do Manchester United é um dos melhores volantes de chegada do futebol mundial. Esperemos agora que ele seja escalado no lugar certo. Pato voltou a fazer gol e tem talento incontestável. Merece um crédito, apesar das partidas ruins pelo Brasil. Jô nem parece o mesmo menino que saiu do Corinthians. Ganhou massa muscular, presença de área e precisão no chute. Tem tudo para ser boa opção em 2010. Ronaldinho Gaúcho? Esse ainda não jogou nada esse ano. Ponto para Dunga, que mostrou estar menos teimoso.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Bola que é bom nada!!


Toda vez que algum grande clube da Europa consegue juntar quatro ou cinco grandes estrelas no seu time, vem a inevitável pergunta. Será que vai dar certo? As últimas experiências, principalmente espanholas, não tem dado certo. Talvez a exceção a regra seja o Chelsea, que mesmo assim demorou um tempo para entrar nos trilhos.

Pois bem. O Milan tem agora do meio pra frente Kaká, Ronaldinho, Schevchenko e Pato. Acompanhando o jogo do Milan hoje, nada me fez crer que esse time vai encantar. Sei que estamos só na terceira rodada do italiano e que vai melhorar muito. Mas se eu puder adivinhar, parece claro o que se passa na cabeça do treinador Carlo Anceloti. Disputam posição Kaká e Ronaldinho, Pato e Schevchenko, além de Inzagui e Borrielo. Em condições normais, apenas um de cada dupla joga.

Desta vez o adversário era a Regina. Um time que provavelmente tem o mesmo nível técnico daqueles que vão disputar a embrionária e indefinida série D. O Milan venceu só por 2 a 1, com um gol de bola parada. A Regina descontou num lance de puro acaso, com o atacante Corradi. Esse não jogaria nem no time da minha faculdade. E foi uma só, a jogada consciente milanesa no segundo tempo. Pasmem. Começou com Gatuso!! Passou por Kaká e terminou num bom chute de Pato.
Podemos até ter aí um campeão. Mas a bola tá murchinha murchinha.!!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Manchester vence e apresenta promessas.

O Manchester United venceu o Midlesbrough por 3 a 1 e está nas oitavas de final da Copa da Liga Inglesa. Muito mais omportante do que avançar na competição que é apenas a quarta prioridade dos Red Devils no ano, é perceber que novos promissores jogadores aparecem nas fileiras do time inglês.


Dois deles são brasileiros e foram protagonistas da partida. Rodrigo Possenbon, formado no Inter de Porto Alegre e Rafael, formado no Fluminense. Possenbon é segundo volante de muito boa técnica. Saiu machucado ao receber uma entrada criminosa do zagueiro austríaco Pogatets. Rafael foi o melhor em campo, preciso na marcação e participativo no apoio. Em pouco tempo pode ser titular. Também foram bem, o angolano Manucho, o inglês Welbeck e o norte irlandês Gibson.


O jogo também marcou a volta, como titular, de Cristiano Ronaldo. Ronaldo abriu o placar. Johson empatou em um belo chute de fora da área para o Boro. Em dois lances ridículos da defesa adversária, Ryan Giggs e Nani, que também foi muito bem, deram a vitória e a passagem de fase ao United.

Ele não aprendeu a lição.




Renato Gaúcho deu mais uma de suas arriscadas declarações. Ao assumir o Vasco, falou pra quem quisesse ouvir. O Vasco não vai cair! É detestável que todos que trabalhem no futebol se limitem a entrevistas óbvias. Mas o senhor Portalupe, já quebrou a cara quando exagerou na auto confiança. O mais recente episódio custou o maior título da sua carreira e da história do Fluminense.

Ele mesmo reconhece que ainda não completou a transição treinador jogador. Adora participar rachões, confia só na sua linguagem de boleiro para ser controlador de grupo e não parece ser o mais estudioso dos profissionais.

Quem não se lembra da declaração de Gaúcho ainda como jogador do mesmo Flu. Ele gritou aos quatro ventos. Se o Fluminense cair para a segunda divisão, eu saio pelado andando por aí. E o time das Laranjeiras caiu não só para a Série B como também para a C. Ficamos agradecidos pela promessa não ter sido levada adiante. Feliz por aquele descenso ter representado o despertar da moralização do futebol.
Esse é um puxão de orelha do bem. Puxão de orelha num treinador que está começando a carreira e já tem um título muito importante como o da Copa do Brasil. Tem também uma boa campanha em brasileiro pelo próprio Vasco. Tem boa cotação na imprensa pelo seu jeito brincalhão de ser. O caminho ainda está aberto pra ele. Basta tomar cuidado com os atalhos duvidosos.

Todo mundo na briga.




Vinte e sete rodadas passadas no Campeonato Brasileiro e nada decidido. Tanto na ponta de cima, quanto na de baixo o que se faz são projeções, nenhuma delas clara o suficiente para motivar uma aposta. A rodada do último fim de semana, dividiu a tabela em dois blocos e um indeciso. Até o décimo primeiro lugar, chances claras de acesso a Libertadores. Do décimo terceiro para baixo, risco iminente de rebaixamento. O Galo mineiro é o único que ainda não escolheu a qual turma se juntar.



Entremos no capítulo dos pitacos. O clássico grenal é uma daquelas mini decisões reservadas pelo campeonato de pontos corridos. Vou descer do muro. O Inter tira o Grêmio da liderança do campeonato. Depois de mais de uma dezena de rodadas no comando de Tite, o colorado finalmente se encaixou. Dalessandro mostra partida após partida que foi uma contratação acertada. Nilmar e Alex são craques modernos, que terão a ajuda da pressão psicológica que a torcida tricolor vai impor, mesmo que involuntariamente, no caso de um começo ruim.



Mas a vida também não será fácil para o Palmeiras. Desde a chegada de Roberto Fernandes, o Náutico voltou a ser forte, pelo menos, dentro dos Aflitos. Diego Souza cresceu muito. O corpo de Marcos permitiu que ele fosse novamente o melhor goleiro em atividade no Brasil. Mesmo assim, os palestrinos ainda não tem a consistência suficiente para ser apontado como favorito. Cruzeiro tem agora com Thiago Ribeiro e Guilherme, uma dupla de ataque de campeão. E pode chegar.



Pela quarta colocação vai rolar sangue. Bons times com valores individuais interessantes e treinadores competentes, querem com toda justiça receber um reforço gordo nos cofres e internacionalizar mais a marca dos seus times. Um caminho para que alguns desses trabalhos não sejam vistos como fracassos ao fim de trinta e oito rodadas é a valorização da Copa Sulamericana, que já começa a ser melhor olhada, principalmente pelo Botafogo.



Nem o Ipatinga desistiu da série A. Há muitas rodadas dado como rebaixado, com apenas uma vitória e uma combinação de resultados pode deixar a zona do rebaixamento. Fato que contribui para tornar real a tragédia anunciada do futebol carioca. Vasco e Fluminense não dão sinais de que logo podem respirar aliviados. Daqui até o comecinho de dezembro vamos apreciar o desfecho da temporada mais emocionante da elite do nosso futebol nessa década.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A seleção e Ronaldo fenômeno

Ninguém anda muito contente com a seleção brasileira. E as críticas estão totalmente centralizadas na postura e nas opções do treinador Dunga. Parece até que temos um time cheio de craques voando em campo e que apenas por estarem mal colocados taticamente, vem realizando uma seqüência de partidas ridículas que não lembram em nada a essência do futebol brasileiro.


Críticas justas. Afinal o time tem jogado com os laterais presos e excesso de volantes. Justo também é reclamar da falta de comprometimento de algumas das estrelas. Entrevistas e mais entrevistas a cada vez que a seleção se reúne, deixam clara a idéia de supervalorização do adversário, para que as derrotas para países como Paraguai, Colômbia e Uruguai sejam consideradas normais. Isso é sim alarmante. Mas não é o problema principal.


Em várias outras épocas em que o jogo coletivo não fluía bem, era quase certo. Um ou mais de nossos destaques individuais chamava para si à responsabilidade e resolvia partidas. Hoje temos Ronaldinho Gaúcho ainda bem abaixo de sua condição ideal, Kaká com uma contusão mal explicada que impede a sua apresentação para os jogos das eliminatórias, mas não impede, segundo sai própria declaração, de jogar pelo Milan na segunda rodada do campeonato italiano, apenas três dias após o jogo contra a Bolívia e um Robinho que até o momento da confecção desse texto, ainda não havia sequer “dado as caras” em Teresópolis.


Por isso falo do Ronaldo fenômeno. Hoje pela manhã, o conceituado médico José Luís Runco, falou a imprensa garantindo que Ronaldo está clinicamente curado e que o craque precisa agora de um fortalecimento muscular, recondicionamento físico e principalmente estar disposto a passar novamente por todos aqueles sacrifícios que a vida de atleta exige. Tomara que ele esteja motivado. Os fatos mostram que ainda é muito difícil pensar no “rapaz bem fortinho” atuando em alto nível. Mas por tudo que ele já fez em sua carreira, não dá pra duvidar de Ronaldo.


Várias foram as tentativas. Mas depois dele, ninguém se firmou com a camisa nove amarelinha. Pato, aquele que pelo talento que tem parecia ser o substituto natural definitivo, nada fez por enquanto nas chances que teve. Essa carência aumenta a torcida para que, mais uma vez, a lógica seja desmentida e Ronaldo prove que realmente é dono da alcunha de fenômeno. A boa sorte que o pentacampeão do mundo merece ainda é necessidade pra seleção.