sábado, 14 de fevereiro de 2009

Liderança troca de mãos na terra da cerveja.


Contando com a total inoperância das estrelas do Bayern de Munique, o Herrha Berlim surpreendeu vencendo o duelo que valia a liderança, na casa do adversário. Isso porque, na sexta feira, o então líder, Hofenreim sofreu humilhante derrota para o Bayern Leverkusen por 4 a 1.



Ao contrário do que possa parecer, não houve um grande crescimento na qualidade do futebol do time da capital,.Aliás, por desavenças com o treinador e contusão, o sérvio Pntelic, artilheiro da equipe, não tem jogado. No seu lugar, está o ucraniano Voronin que marcou os dois gols na vitória do Hertha por 2 a 1. Fazem parte do elenco do time azul e branco os brasileiros Rodinei, Rafael e Cícero. Os dois primeiros atuando como titular. Isso mostra o baixo nível da Bundesliga.Jogadores que sequer chegaram a ser destaque aqui no Brasil levam um clube a liderança do certame germânico.
Vale ponderar que os jogadores do Bayern pareciam cansados já que quase todos eles participaram de amistosos com as seleções de seus países, no meio de semana. Mas não é de hoje que o time de Klinsman não engrena e muito menos encanta. Também demonstra não ter um elenco assim tão farto, quando luca Toni se machuca e o banco não oferece um atacante sequer para substitui-lo. Lucas Podolski também não anda bem fisicamente. Quem entrou? Lendon Donavam. Um americano experiente, meia atacante, mas que não supera a mediocridade.
Foto: Revista Kicker

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Concordâncias 2 x 2 discordâncias

O Brasil venceu a Itália por dois a zero. E jogou bem. Isso não quer dizer que vamos parar e aplaudir Dunga como se ele fosse o maior dos técnicos. Também não vamos ser idiotas a ponto de fechar os olhos para méritos claros. Então aponto quatro pontos que me chamaram a atenção. Dois contra e dois a favor do capitão do tetra.

Primeiro é hora de dar o braço a torcer. Felipe Melo. Um ilustre operário do futebol europeu. Até bem pouco tempo servia um time de quinta categoria na Espanha. O Racing Santander. Tomou conta da saída de bola do Brasil. De cabeça erguida, com muita elegância e sem errar passe. Afundou de vez o glorioso Josué. Tomara que não tenha sido um espasmo.

Nunca acreditei em jogadores que cavassem seu lugar na seleção brasileira pela importância tática. Talvez bobamente imaginava que sem grande talento era impossível. Elano me desmente de forma categórica. Um jogador comum que veste a amarelinha sem sentir o peso da história e dá fluência ao time.

Agora as bolas foras. Adriano parece um bonde. O time para quando a bola chega nele. Mata todas de canela e não tem representado, nem de longe, um tormento para os zagueiros adversários. Não consigo entender Pato no banco. E que não me venham com aquela ladainha de "estamos preparando o menino". Conversa. Ele está numa fase exuberante e tem que jogar.

Ronaldinho Gaúcho foi apenas um pouco melhor do que de costume. Muita firula e pouca produção. A dois anos ele não joga a bola que justifique a convocação. Se a história fosse tudo, Romário estaria até hoje com a 11.

Mas ontem, em alguns momentos, deu pra vibrar com a seleção.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Decisão para a Lusa


A Portuguesa abre a sétima rodada do Campeonato Paulista na noite de terça feira, enfrentando o Paulista de Jundiaí. É hora do simpático time da colônia decidir o que quer no campeonato paulista. Uma vitória e a chance de classificacão se mantém. Caso contrário, o pensamento deve se voltar para a montagem da equipe para o brasileiro. Quero crer que a demissão do técnico Estevam Soares e a contratação de Mário Sérgio, tenham sido feitas levando em conta um perfil mais adequado para o ano todo.


Mas, duvido que isso tenha acontecido. É mais fácil e lógico pensar que a troca foi motivada por dirigentes amadores e a turma do amendoim, que está longe de ser uma exclusividade folclórica do Palmeiras. Com relação a manutenção do elenco, não dá pra negar que foi bem feita. Ísso, se realmente for confirmada a provável renovação de contrato de Athirson, por dois anos. O negócio que já havia sido dado como certo, ainda não foi confirmado pelo jogador.


Mário ainda não se decidiu quanto ao esquema tático. Natural para quem ainda tem 3 semanas de trabalho. E ele muda mesmo. Arrisca porque sabe que pode variar com o grupo que tem. Mas o preço por fugir da mesmice é carregar a alcunha de professor pardal. Ou pior.Indeciso. Tá certo que seus resultados rescentes não são dos melhores. Mas a partir do momento que a contratação foi feita, isso não interessa mais. Aposto que Mário sabe a decisão que a partida representa e vai jogar pra frente. Felipe Gabriel deve voltar ao time e ter a companhia de Edno e Cristian no setor ofensivo. Sou daqueles que acredita na chegada da Lusa ao bloco de cima.


domingo, 8 de fevereiro de 2009

A imprensa foi a primeira a desrrespeitar.


Na tarde de ontem no Pacaembú, a estrela foi a chuva e não os jogadores de Corinthans e Portuguesa. Muita água, jogo paralizado por mais de uma hora, repórteres que não conhecem o regulamento e parecem não ter idéia da amplitude que ganha tudo que é dito numa emissora de TV. Ao entrevistar o árbitro Flávio Rodrigues Guerra, o repórter do sportv, Carlos Cereto, ouviu a frase. "O jogo está suspenso" Repito, Suspenso.


Embora as palavras tenham significados completamente diferentes, o repórter deduziu. O jogo acabou. Errado. O jornalista Paulo Vinícius Coelho, bem lembrou em seu blog. Pela lei, o árbitro não pode encerrar o jogo. É preciso eserar no mínimo, meia hora. E o pior. Os organizadores do espetáculo tomam tudo que a televisão diz como verdade. Os torcedores que estavam no Pacaembú chegaram a receber a informação de que o jogo não recomeçaria. Informação que não fora dada, em nenhum momento, pelo árbitro. Erros acontecem. E Cereto, (òtimo repórter), falhou. Mas quando esses enganos afetam a coletividade se tornam graves. Espero que a televisão deixe de ser vista como dona da verdade daqui pra frente.


Outro ponto. O Coronel, Marcos Marinho, responsável pela arbitragem paulista, telefonou para Flávio Guerra durante a interrupção. Aconselhando que o jogo fosse retomado. Naquele momento, já havia condições de jogo. Acho legítimo que o responsável pelos árbitros se posicione numa situação como essa. Pior seria se ele se omitisse. O estrago já estava feito. Não estou defendendo o descumprimento do regulamento. E sim o bom senso.


O regulamento determinava que o jogo deveria ser realizado nesse domingo às 15 horas. Período muito próximo ao do clássico Palmeiras e Santos. Infelizmente, as organizadas são recheadas de bandidos. Poderia ocorrer uma tragédia de proporçoes absurdas, com o efetivo policial disponível, dividido em duas frentes.É fácil polemizar com o papel na mão. Difícil é tomar a decisão e assumir os riscos e críticas que ela inevitavelmete carrega. Prevaleceu a cautela e o respeito ao bem maior. A vida humana.
Foto: IG Esportes.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Erros e acertos de Mano.


É começo de temporada e todo elogio ou crítica deve ser feito com parcimônia. Mas observações devem acontecer. A defesa foi mantida com relação a Série B. Mas, uma defesa pouco vazada precisa de um meio campo que seja um bom protetor. No jogo contra o Paulista, o time de Jundiaí chegou muito fácil a meta de Felipe. Toda hora estourava uma bomba no miolo da defesa. Isso não isenta a dupla de zaga. Principalmente Chicão que, se anda inspirado para fazer gols, no seu ofício de defender tem cometido vários erros. Nao há melhor momento para dar rítmo a equipe. Espero ver no sábado contra a Lusa, a estréia do ex gremista Jean. No futuro ele pode até ganhar a posição.


Algumas experiências podem ter seus resultados previstos de ante mão. As entradas de Eduardo Ramos e Diogo como meias, na partida contra o Oeste são exemplos. Fiascos anunciados. Diogo fez grande brasileiro ano passado, como lateral, pelo Sport. É um bom reserva para Alessandro e nada mais. Eduardo é útil apenas na bola parada. Qualquer dia ele bate o recorde mundial de erros de passe de 3 metros. Pra completar é lento. Nem os inúmeros disfalques justificam esta má escalação. E o próprio Mano se apercebeu disso, colocando Túlio e Lulinha no jogo seguinte.


Mais um ponto para o gaúcho quando colocou Boquita no início do segundo tempo. Não deu bola para os conservadores de plantão e disse: "Comigo é assim. Se está treinando bem vai pro jogo". Deu certo. O time ganhou objetividade. Boquita deu três bons chutes.


As vezes o acaso também da uma mãozinha. Com a contusão de Cristian, Fabinho passa a ser titular. A qualidade técnica do setor sobe muito. Mesmo que perca um pouquinho da famigerada pegada. Mano acerta em manter e dar força para Souza. Ele tem feito bem o pivô e prendido a bola e a defesa adversária. Gols são uma questão de fase. Daqui a pouco eles vão aparecer. Vamos ver como vão ficar as coisas com as voltas de Jorge Henrique, Morais, Douglas e Dentinho. Cenas do próximo capítulo.