terça-feira, 4 de agosto de 2009

Oficializações no circo da F1




Esta semana se confirmaram duas especulações importantes e até certo ponto previsíveis na F1. O piloto brasileiro Nelsinho Piquet não é mais dono de um cockpit na equipe Renault. Schumacher será o piloto a substituir Felipe Massa enquanto o brasileiro se recupera do acidente sofrido no GP da Hungria.



No primeiro caso, um piloto que em nenhum momento deu os resultados esperados. A alegação de que o espanhol Fernando Alonso sempre teve um carro melhor em mãos, não justifica em nada o retumbante fracasso do filho do tri campeão mundial nesses dois anos. Ou alguém acha que um funcionário é contratado por uma equipe com o objetivo de que ele fique brigando pela rabeira do campeonato? Se o espanhol bicampeão do mundo, tinha realmente um equipamento muito superior na segunda temporada, o mesmo não pode se dizer da primeira. 2008 foi um ano no qual Nelsinho extrapolou todas as cotas de erros permitidos. Mesmo levando em conta a inexperiência e o arrojo desmedido do piloto.



Não há prestígio e patrocinadores fortes que resistam a falhas visíveis. Esta segunda temporada já me pareceu exagero. Agora cabe a Nelsinho, como ele mesmo disse, repensar a sua carreira. Tentar voltar numa equipe menor, trabalhar mais e falar menos.


Sobre o mito Michael Schumacher, ele pode sim representar um problema para a continuidade de Massinha ano que vem. Imaginem se Felipe ficar fora duas provas e o alemão receber a quadriculada nas mesmas. Felipe vai sim voltar a ser titular ferrarista assim que der em 2009. Mas um final de ano discreto acrescido de resultados excelentes de Schumi enquanto correr, vão trazer inevitáveis dúvidas e comparações.



Se isso acontecer, o que pode pesar a favor do brasileiro é exatamente Fernando Alonso. O espanhol voador já tem contrato assinado com a esquadra vermelha para o ano que vem. Dificilmente duas estrelas desse quilate se sentiriam confortáveis como companheiros. A Massa e a nós brasileiros, resta a imensa alegria por sua completa recuperação e o conformismo com um provável papel de coadjuvante em 2010.
Foto O Estado de S Paulo

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